domingo, 30 de outubro de 2016

Mil abraços, mil beijinhos mil carinhos, durma bem e sonhe só com os anjinhos... boa noite, boa noite.


Essa noite (em 29/10/2016) chegamos do aniversario de um amigo de Marina, ela tinha brincado muito, corrido, pulado em uma festa ao ar livre e gostosa como tem que ser uma festa infantil. Me disse que estava muito cansada, pediu para não tomar banho e eu deixei, porem pedi que lavasse os pês, o rosto e escovasse os dentes e assim ela fez. Depois, de forma espontânea, ela foi para o quarto dela pegou o lençol, o travesseiro preferido, pediu para eu dar um beijo, desligar a luz, fechar a porta e.... simplesmente dormiu. Isso tudo seria totalmente normal, só que, durante dotas as noites da vida de Marina ela adormeceu comigo ao lado dela, sempre rolava uma historia, uma oração e eu ficava deitada ao lado dela ate ela dormir. As vezes ela dormia no quarto dela as vezes no nosso e assim íamos... Nunca neguei atenção, nunca deixei sozinha e ate cheguei a achar que não ia "ficar independente" tão cedo.

Passamos por muitas fases. lembro de um tempo em que eu praticamente cantava todo o CD de canções de ninar do Palavra Cantada... e a música que esta no titulo da postagem era a que ela mais amava, então sempre pedia para eu cantar mais uma vez. Ninava, balançava na rede, deitava do lado... dai vinheram as historinhas, depois incluímos uma oração que ela mesma guia, mais no sentido de gradecer pela vida, até que chegamos ao momento de ontem, em que dormiu sozinha com as luzes apagadas, e por vontade própria.

Sei que foi a primeira vez, que podem ter voltas, mas achei  importante, ela ter tido a iniciativa, ter se sentido segura para tal... eu e o pai dela ficamos surpresos... uma surpresa boa, de sentir que a filha ta crescendo, se sentindo segura para experimentar o novo, de forma natural, no tempo dela. 

As vezes acho que depositamos pouca confiança na capacidade das crianças... de esperar o tempo delas, isso em todos os aspectos... andar, falar, dormir sozinho, ler e por ai vai. Eu sou ansiosa por natureza, e uma coisa que ser mãe me proporcionou foi ter a consciência desta ansiedade, e com isso tentar domar a danada. Então, embora ansiosa, não forçar a barra é premissa na minha historia com Marina, não tem sido fácil, mas cada dia mais me convenço que tem sido a escolha certa.

Minha baixinha cresce e se desenvolve a cada dia, sou imensamente grata por poder vivenciar cada momento, cada conquista dela. Espero ter sabedoria para continuar assim, mesmo com esse mundo conturbado, competitivo e inóspito para crianças e demais minorias. Por aqui seguiremos tentando filtrar boa parte dessa energia pesada dos dias atuais, respeitando o ritmo, a personalidade e a maturidade que Marina tem a capacidade de ter do alto dos seus 4 anos de idade.

Fiquem com a nossa musica de ninar preferida, e tenham confiança nas suas crianças elas tem mais capacidade que imaginamos - Boa Noite - Palavra Cantada


OBS: Fazem 20 dias desde essa primeira noite, nesse meio tempo ela dormiu na cama dela mas veio umas 04:00 da madruga para a minha em alguns dias, depois tivemos visita em casa e ela teve que vir para meu quarto para ceder espaço... reiniciamos no sábado com ela na sua cama, li historinhas mas dormiu na cama dela, sei que ainda vão ter idas e vindas, mas a vida e assim... que seja no tempo dela.

domingo, 21 de agosto de 2016

E quando o lobo mau torna-se real?

Lidando com a exposição de uma criança pequena a violência.

Em março deste ano eu e Marina passamos por um evento bem violento, tanto que só agora que eu me sinto preparada para falar disso aqui. Sofremos um assalto com sequestro relâmpago, em que um assaltante entrou no banco de trás do carro e ficou por longas três horas ao lado de minha filha e comigo dirigindo pela cidade.

Esse evento nos trouxe, além de todos os problemas óbvios, uma questão bem delicada que é a exposição do mal para uma criança pequena (tinha três anos e nove meses) e que até então vivia sob a sagrada proteção minha e de seu pai, sem acesso a violência, sem acesso a TV aberta, sem gritos e sem palmadas.

No entanto, esse fator eu não pude controlar, infelizmente ela teve contato com uma situação violenta e vivenciou o mal. Eu filtrei como pude, tentei me manter calma durante o assalto, mas como criança sensível e pensante que é percebeu, ao seu modo, que aquilo era uma coisa ruim e que aquele moço era "malvado" (Palavras dela).

Assim, mesmo que prematuramente (ao meu ver) tivemos que trabalhar estas questões aqui em casa, de cara além de muito carinho e muito amor eu tive o cuidado de ir nomeando para ela tudo o que ela estava sentindo, dando voz ao seu discurso infantil, mas de forma muito leve.

A primeira coisa que fizemos foi retomar nossa rotina de vida, sem ficar falando ou expondo a situação na frente dela, isso foi importante demais. Crianças precisam de rotina, sentem-se seguras com ela, por isso seguir rotinas e pequenos rituais (hora de banho, refeições, escutar historias e etc). Além disso eu procurei fazer com que brincasse com outras crianças, dei muito colo, desenhei, cantei fiz bolo... todas atividades que ela gosta demais. Foi terapêutico para mim também. Não foi fácil, não foi perfeito, chorei escondido, fiquei sem dormir, mas tive o apoio de meu companheiro e pai de Marina que segurou a onda no período mais critico assumindo exclusivamente os cuidados com ela para que eu me restabelecesse sempre que foi necessário.

Tão fundamental quanto a rotina foi não deixar o ambiente pesado, então não falar sobre o episódio vivido na frente dela, e óbvio não deixar o tema ficar vindo a tona em filmes, musicas, episódios violentos, coisa que a gente já fazia, nunca expusemos ela a esse tipo de mídia.

Mas como não dá para fingir que nada aconteceu, a segunda coisa que fizemos foi nos manter  receptivos a ouvi-lá sempre que ela precisasse falar sempre que ela tocava no assunto, assim ela sabia que seria ouvida, que poderia contar o que a incomodava. Geralmente sempre que ela iniciava uma fala parávamos, escutávamos atentamente, caso ela perguntasse algo (e fez isso muitas vezes) a gente tentava responder de forma simples mas também verdadeira, só depois disso, de dar uma resposta é que nós tirávamos o foco dela e apresentávamos uma brincadeira ou outra atividade. Assim, aos poucos, fomos nomeando o que ela estava sentindo para que ela pudesse "digerir" o ocorrido, por exemplo, ela me perguntou: "mamãe, aquele moço é malvado? Assim como o lobo mau? Eu respondi que sim, que existiam algumas pessoas que podiam ser más ou fazer coisas más as vezes, mas que a  maioria das pessoas não era assim, daí citei as pessoas boas com que ela convivia.


Logo depois, ela começou a perguntar sobre as coisas dela (objetos de estimação que foram roubados junto com tudo), porque ele fez isso? Onde estão as coisas? Elas estão bem (porque ela trata alguns objetos como seres, então a bolsa preferida, a sandália de solzinho... eles estariam bem? Isso realmente a preocupava). Foi nesse momento (acho que 15 dias depois) que entrou em cena a psicologa que acompanha Marina até hoje, e por orientação dela tratamos de encontrar um desfecho para as coisas dela, isso para encerrar o ciclo. Então ficou claro que aqueles objetos não voltariam mais. No inicio tive dificuldade de fazer isso porque ficava com pena de dizer que a bolsa que ela tanto gostava não ia mais voltar, que podia ter ido para o lixo ou estragado, ou estar com outra criança que achou... achei que ela ia sofrer muito, mas na verdade dar um desfecho foi ótimo, porque ela sossegou. Eu preferi dizer que o "moço"tinha jogado fora e que achava que uma menininha tinha achado, e ela aceitou bem, perguntou se a menina ia devolver, eu disse que não porque ela nem sabia onde a gente morava mas ela tava cuidando bem das coisas dela e ela aceitou.

Continuamos a ouvir, sempre, na verdade ela passou a falar mais do ocorrido, mas segundo a psicologa isso era comum e esperado, na verdade era saudável que ela falasse, e como é bem pequena tem a necessidade de consolidar essas informações por meio da repetição, então repete a mesma pergunta muitas e muitas vezes.

Acho que 2 meses após o assalto foi o auge, ela falava, perguntava, se lamentava, depois disso foi diminuindo, e hoje em dia ela tem plena consciência de que uma coisa ruim aconteceu, que as coisas dela não vão mais voltar, e que isso não é justo, Mas ela também tem muita certeza do nosso amor, continua se sentindo segura ao nosso lado, continua alegre, inventiva, brincalhona... mas agora sabe que pessoas más existem.

Esse saber da maldade é que me assustava, eu tinha medo dela perder a fé nas pessoas, o brilho no olho, a fantasia que é ser criança... acho que com muito cuidado conseguimos evitar isso. Ela sabe que pessoas más existem mas a ideia de que o ser humano é essencialmente bom ainda tá aqui. Além disso não queria iniciar mais um ciclo de ódio, então não ensinei a ela a odiar o assaltante, e não o desumanizei frente a ela... alias ela já fez mil teorias sobre o porque ele agia assim, porque ele foi "chatinho"(palavras dela) e eu sempre a ajudei nessas reflexões.

Obvio que não romantizei a maldade falando que ele precisava, que fazia isso porque era pobre ou algo do gênero, isso seria justificar a maldade, muito perigoso apresentar essa possibilidade para ela nesse momento, porque assim abriria precedente para justificar a maldade e ela não tem idade para lidar com um contexto tão complexo agora. Mas não romantizar não significa ensinar a odiar, e odiar é ruim para quem odeia também, então, mesmo diante de tanta brutalidade tentei trazer a calma para ela e para mim também.

Não sei se estou sendo clara, se estou indo e vindo no texto a todo momento, desculpem, tentei relatar a nossa experiencia por aqui, mas o assunto ainda é confuso mesmo. Mas resumindo a fórmula aqui foi: AMOR + AMOR + carinho + rotina normal + deixar o canal aberto para ela falar quando quisesse + escuta atenta + procurar nomear as coisas para ela (EX: filha você está com raiva, porque o moço levou sua bolsa preferida. Realmente é muito ruim quando perdemos as coisas que gostamos) + não ficar estimulando a assunto do assalto, não comentar na frente dela... esperar que ela fale quando quiser.

A psicologa tem sido fundamental, por orientação de uma amiga procuramos por uma que siga a linha psicanalítica, pois trabalha o problema de dentro para fora, fazendo com que Marina possa ela mesma procurar entender as coisas da forma dela, no tempo dela, esse é um contraponto importante frente a linha de terapia cognitivo comportamental que trabalha mais na modulação de comportamento, e nesse caso não seria o mais indicado.

Assim, nos últimos meses nossa vida tem voltado ao rumo, aos pucos, o assunto do assalto foi esmorecendo, e tem importância menor hoje em dia, ela tem plena consciência do que viveu mas não tem rancor, o que aconteceu não pesou mais do que precisava em sua vida e espero que continue assim. Ela sabe que ela não é coitadinha, e muito menos o assaltante o é... coisas ruins acontecem, pessoas ruins existem, mas a vida é uma dádiva, deve ser vivida com alegria e gratidão então sigamos em frente.


Por fim quero agradecer aos meus amigos Samia, Camila e Luciano que nos acudiram no dia, principalmente Samia que soube conduzir com leveza nossa volta para casa e ainda me deu muito apoio na delegacia. Cicera, outra querida que me ajudou a me encontrar, me deu dicas valiosíssimas \nos primeiros dias com Marina e ainda me indicou a psicologa. A solidariedade de outras mães, Helvia, Lu, May que me ouviram, que marcaram uma simples brincadeira entre nossos filhos, As irmãs escolhidas, Bel e Débora pelo ombro sempre disponível. As professoras do jardim Semear que tiveram sensibilidade e deixaram as coisas fluírem com leveza e sensibilidade. Sou grata, muito grata.



domingo, 29 de maio de 2016

Filha querida

Filha querida, meu amorzinho, esses dias estão confusos, não é a bagunça de brinquedos pela casa, não são os preparativos para sua pequena comemoração de aniversário, nem os pequenos transtornos do dia a dia. É um sentimento que não consigo ainda te explicar, e você na pureza de sua infância não precisa e não deve compreender.

Tristemente tenho visto o recrudescimento da intolerância, da violência e do preconceito. Tenho visto espantada o machismo matar, matar muitas de nós, meninas como você, como eu fui um dia, e isso me tira o sono. Como te proteger disso tudo?  Como te proteger desse movimento que está ai, defendido por bancadas conservadoras, que culpabilizam a vitima, querem ter o domínio sobre o nosso corpo, sobre nossa vontade, sobre nossa existência?

Não sei bem o caminho, mas minha flor, o que eu sei é que nós mulheres somos muito poderosas, tão poderosas que temem o dia que todas nós vamos em fim saber desse poder. Enquanto esse dia não chega, vou te acompanhando, segurando tua mão e te enchendo de afagos e de carinho, para que você saiba o quanto importante você é, que você, como mulher que é ,tem esse poder dentro de você. 

Mas meu amor, nem todas as mulheres tem a sorte que eu e você temos, nem todas tem uma rede de pessoas boas ao entorno. Quero que você saiba que todas as mulheres são igualmente belas, fortes, importantes mesmo que elas ainda não saibam disso. É por isso minha pequena, que te digo desde sempre (apesar de você ainda não entender isso muito bem) que uma mulher sempre deve apoiar outra mulher, então minha flor, não julgue, não desmereça, não ignore , apoie, apoie sempre.








sexta-feira, 29 de abril de 2016

Educar, amar, respeitar, construir... Agradecer.


Muito se fala que a geração atual é uma geração conectada, da informação, da agilidade do pensar que domina desde sempre a tecnologia, afinal nasceu imersa neste mundo. Mas não é bem isso que venho reparando, veja só, sou professora em uma universidade federal, lido diariamente com jovens entre 17 e  25 anos e o que percebo é que eles tem uma enorme dificuldade de se aprofundar em qualquer assunto. Eles tem domínio das mídias sociais, mas precário domínio das ferramentas de internet e/ou de informática. Vejam bem, em sua maioria esses jovens sabem dar um "google" mas não tem a mínima ideia do que é um operador booleano, usam facebook, instagran e etc, mas não dominam uma planilha de dados, e isso é muito, mas muito comum. E muito pior, não dão conta de ter discordâncias sem brigar, de esperar, de ter paciência... possuem vasta informação mas escaço conhecimento.

Dito isto, me volto para os pequenos e o que vejo? Pais, avós, tios e tias se gabando que uma criança de 2 anos sabe ver um vídeo no youtube ou joga um joguinho no tablet. Dia desses observei uma garotinha, ela assistia videos no celular do pai enquanto esperava uma consulta, bom, ela assistia no máximo 10 segundos de cada vídeo e já mudava para outro e assim foi por uns 10 minutos ou mais.

Então, muito tristemente observo esta superficialidade sendo cada dia mais a regra. A mim parece que temos, cada dia mais, preguiça (ou medo) de pensar, refletir, contestar... Acabamos por aceitar o discurso normalizador e tentar nos enquadrar no modelo proposto.


E quando o assunto é criança e educação infantil parece que tem fórmula pronta... quando fui buscar escola para Marina a primeira vez me choquei com a quantidade de absurdo que vi (TV na sala de aula, Mucilon sendo colocado na apostila quando iam trabalhar com alimentos, Oferecimento de tablets, Vender como vantagem o parque ser totalmente emborrachado e por ai vai...). Acabei escolhendo uma escola realmente construtivista e que tinha bastante espaço aberto e parque com areia, aliás gosto muito desta escola até hoje apesar de algumas discordâncias.

No entanto, sempre acreditei em uma liberdade do brincar, do ser criança que as escolas normalmente não oferecem, aliado a isso, a própria Marina nunca se enquadrou bem neste modelo normalizador. Obvio que ela não contestava conscientemente, mas nunca se mostrou muito feliz com competições, apresentações formais, e com o ritmo imposto no modelo mais tradicional (muito embora construtivista) da antiga escola.

Acontece que ano passado passei a frequentar um grupo de pais que pensava parecido e que estava se organizando para abrir um jardim de infância. Juntamo-nos a este grupo, e iniciamos uma jornada para a construção deste espaço que finalmente abriu este ano, o Jardim Semear, um jardim de infância com inspiração Waldorf.

Venho acompanhando as mudanças em Marina desde então, da alimentação (o lanche é feito junto com as crianças e é coletivo, sempre natural e saudável) a forma de brincar. Como na pedagogia Waldorf entende-se que durante o primeiro setênio o aprendizado dá-se principalmente pela imitação e não pelo processo de educação formal, o brincar livre é mais valorizado, pois é justamente neste espaço que a criança experimenta, repete o que observou, aprende tanto emocionalmente quanto cognitivamente. Além disso é livre para imaginar, testar os limites do corpo, ter equilíbrio, desenvolver a coordenação motora e outras habilidades que não saberei explicar corretamente ainda.

Ma posso falar do que vejo na minha filha. É uma criança que me pede para desligar a TV, está muito mais imaginativa, segura, que vem testando os limites do seu corpo, subindo, descendo, tentando, com suas pequenas mãos fazer alguns artesanatos. E sabe o mais engraçado? A despeito de não ter aulas formais, ela vem apresentando uma sede de saber que não tinha antes. E vem, mesmo que a seu ritmo, pedindo para aprender algumas palavra, essa semana me pediu para ensinar a escrever o nome do pai dela, ensinei, e ela ficou muito orgulhosa por ter conseguido escrever o nome dele.



Outra mudança que percebi hoje, essa mais sutil, mas para mim importante, Ela, desde sempre anda de ponta de pé, e por isso, ou por outros motivos que não consigo explicar, sempre apresentou lesões nos dedos mindinhos dos pés. Uma homeopata uma vez me disse que essas lesões eram uma forma do corpo dela lidar com a ansiedade... em fim... desde um ano ela sempre tem essas lesões, as vezes maiores outras vezes menores. E hoje pela primeira vez ao acariciar-lhe os pés após ela dormir notei que as duas estão cicatrizadas, na hora achei que era justamente por isso... a energia dela agora tá na terra, ta no chão... ta na lama, no banho de mangueira e ela tá se permitindo muito mais do que sempre fez. Meu coração de mãe está em festa, gratidão do tamanho do mundo as professoras Bel, Germana e Rúbia que com tanto amor estão ajudando a Marina nessa primeira caminhada.

Então aqui estamos nós, meio que na contramão, quase sem eletrônicos, com menos brinquedos, bem menos TV, nada de tarefinhas escolares tradicionais, sem pressão para fazer uma apresentação de dia das mães... mas certa de que a inteligência emocional e afetiva dela está muito bem cuidada.